Medeski, Martin & Wood

7 artistas que você talvez não conheça

Publicado originalmente na Academia de Composição

Conhecer música nova costuma ser muito estimulante para a criatividade: vemos como outras pessoas estão criando, como estão transmitindo suas ideias, e às vezes acabamos aproveitando uma ou outra coisa para criar nosso próprio som.

No post de hoje você vai conhecer sete artistas que, apesar de bastante reconhecidos mundialmente, não fazem os estilos mais populares de música – e que possuem formas muito particulares de tocar.

1. Zero 7


O duo inglês de trip hop Henry Binns e Sam Hardaker lançou quatro álbuns entre 2001 e 2009. Eles contam com participações especiais nos vocais das músicas, incluindo cantoras como Sia e Sophie Barker (presentes no vídeo acima).
Vale notar: a qualidade da produção musical; a presença da linha de baixo; o uso de diversos instrumentos sem congestionar o arranjo; a harmonia interessante no refrão

2. Camille


Uma cantora francesa que integra uma alta dose performática em seus shows, Camille é um exemplo muito interessante de interpretação.
Vale notar: o uso de recursos vocais incomuns; a nota parada de fundo na música toda (que está presente em todas as faixas do álbum Le Fil, ou “o fio”, de 2005)

3. C. F. Kip Winger


Kip Winger é mais conhecido pelo seu trabalho com a banda Winger, um quarteto de hard rock formado em 1987 com um som bem trabalhado, porém característico da época. Hoje, além da banda, o compositor trabalha também com música erudita – tendo conquistado inclusive um lugar entre os indicados ao Grammy 2017 na categoria!
Vale notar: a forma como, em alguns momentos, a orquestra soa quase como uma banda de rock; as influências de Stravinsky e Tchaikovsky ao escrever como se para um ballet

4. Subsource


O quarteto inglês faz um som muito interessante e pesado, misturando dubstep, punk e metal.
Vale notar: o uso de guitarras pesadas ao lado de synths “gordos” bem característicos do dubstep; a mistura criativa de estilos que não se “encontram” com frequência

5. Anneke van Giersbergen


Figura conhecida para quem gosta de metal progressivo, a vocalista holandesa parece estar em constante mutação – sempre com muito bom gosto.
Vale notar: a mistura de elementos pop e eletrônicos num estilo mais direcionado ao rock/metal

6. Tomáš Dvořák (aka Floex)


Tomáš Dvořák é um clarinetista, compositor, produtor e artista multimídia de Praga, na República Tcheca. Ficou conhecido pelo seu trabalho na trilha sonora do game Machinarium, bem “fora da curva” quando pensamos nas trilhas de games contemporâneos.
Vale notar: o estilo muito particular, com percussões interessantes e maior preocupação com texturas do que com melodias; a fuga de estilos mais clichês para músicas de games

7. Medeski, Martin & Wood


Já diz o site dos caras: “O amálgama de jazz, funk, ‘avant-noise’ e um milhão de outras correntes e impulsos musicais é quase impossível de classificar, o que é exatamente como eles gostam”.
Vale notar: o uso de timbres modernos numa estética próxima ao jazz; a mistura interessante de diversas influências


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